O presidente do CHEGA, André Ventura, justificou hoje a moção de censura apresentada pelo seu partido com a “desorganização e desorientação” do Governo e recusou que o tenha feito “por qualquer motivo de agenda política”.
“O senhor primeiro-ministro sabe que tem pela frente um desafio que já não consegue concretizar, a desorganização e a desorientação geral do Governo são prova disso mesmo. O caos na saúde, nos combustíveis, no aeroporto e um ministro que já não existe são a prova final que precisávamos de que este Governo já não está cá para exercer funções”, afirmou.
No arranque do debate na Assembleia da República, André Ventura insistiu que “esta moção de censura não é feita por qualquer motivo de agenda política nem por qualquer motivo supérfluo” e acusou o Governo de “falhar na sua missão fundamental de restaurar a dignidade de Portuga e dos portugueses”.
O presidente do CHEGA frisou também que existem, atualmente, “1,4 milhões de portugueses que não têm médico de família”, lembrando que “em 2015 o primeiro-ministro prometeu médicos de família para todos os portugueses”.
Fonte: Folha Nacional