Socialistas sem maioria absoluta (35,8%), mas à frente dos sociais-democratas (30,1%). Chega volta a ser terceiro (10,2%), seguido de IL (6,1%) e BE (5,6%). Comunistas descem para 3,3%.
Três meses em política podem ser, de facto, uma eternidade. Foram, pelo menos, os suficientes para pôr em causa a estabilidade de um governo que conquistou, em janeiro, a maioria absoluta. Não só António Costa e os seus principais ministros são avaliados de forma negativa (incluindo a, até aqui, campeã de popularidade, Marta Temido), como o PS, se houvesse hoje eleições, teria uma quebra assinalável. Seria o vencedor, mas já não teria sequer garantida uma maioria de esquerda no Parlamento.
Esta é, aliás, outra das principais novidades do barómetro da Aximage (que passou a ter uma periodicidade trimestral): se somarmos os resultados dos vários partidos da direita parlamentar, há um empate a 46 pontos com a esquerda (mesmo que seja pouco credível que a “geringonça” se repita, nos anos mais próximos, depois da acrimónia que levou à queda do governo anterior). Note-se, no entanto, que o PSD dependeria sempre do Chega para formar um bloco alternativo de poder.
Fonte: Diário de Notícias