O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, defendeu que o país está numa “situação extremamente difícil”, acusando o Governo de ser “frágil e fraco” e de “não precaver” situações como os incêndios, “o caos na saúde” ou nos aeroportos.
Em declarações à agência Lusa no âmbito do debate sobre o Estado da Nação – que decorre esta quarta-feira na Assembleia da República –, Pedro Pinto considerou que o país está atualmente “no caos”.
“É um país que está a viver uma situação extremamente difícil, uma situação que está no limite. Isto dos incêndios é quase catastrófico (…), o país está literalmente a arder, de norte a sul do país há incêndios em todo o lado, e isto revela apenas que o Governo não precaveu esta situação”, afirmou.
O líder do Chega acusou o Governo de falta de prevenção não só nos incêndios, mas também na saúde ou na gestão dos aeroportos, recordando que o primeiro-ministro, António Costa, “não entrou em função há três meses atrás”.
Apelando a que se “retirem responsabilidades políticas” da atual situação, Pedro Pinto considerou que o balanço dos primeiros 100 dias do Governo – que se assinalaram em 08 de julho – é “muito, muito negativo” e “deixa Portugal em muito perigo”.
Em “100 dias, deixaram o país num caos. Eu acho que nunca houve um Governo que, tão rapidamente, deixasse um país no caos como este deixou, e isto revela-se porque é um Governo que nós percebemos que é um Governo fraco: frágil e fraco”, criticou.
Fonte: Sapo