André Ventura refere que o Chega entregou, ao Tribunal Constitucional, “um pedido para que seja feita uma investigação judicial”.
O líder do Chega anunciou este sábado que vai apresentar uma segunda moção de censura ao Governo se não forem devidamente esclarecidos os casos de alegadas incompatibilidades que envolvem vários ministros do executivo socialista de António Costa.
“Quero anunciar aqui que, não obstante as limitações regimentais que temos, por força de já o termos feito, se estes casos de incompatibilidades no governo não cessarem e se a justiça não resolver esta vergonha, o Chega voltará a apresentar uma moção de censura ao Governo de António Costa no parlamento”, disse André Ventura, num jantar-comício no Pinhal Novo, em Palmela, que terminou já de madrugada.
“Estes casos são graves demais”, disse Ventura, que acusou o Governo do PS de “andar a brincar com o dinheiro dos portugueses”, face aos casos de alegadas incompatibilidades do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e do ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
O dirigente do Chega, que já tinha pedido a demissão dos três governantes, indicou que o partido entregou, na sexta-feira, ao Tribunal Constitucional, “um pedido para que seja feita uma investigação judicial”, considerando que a lei em vigor é muito clara, ao contrário do que diz o PS, e que “estes casos de incompatibilidades devem gerar a demissão dos membros do governo”.
Fonte: TSF