Governo acredita que, depois de ter recuperado iniciativa, oposição está a ficar sem munições. Pela primeira vez, Montenegro atacou diretamente Ventura. No Chega, garante-se: “Vão bater contra muro” .
Partindo do excerto da texto jornalístico indicado, pretendo neste meu pequeno comentário não só afirmar que o Partido Chega deve continuar a pugnar e defender o seu programa eleitoral, como o apresentou à População Portuguesa nas últimas legislativas, como deve ter uma atitude construtiva, assertiva, dialogante, serena e capaz de atrair mais eleitores, nas Eleições Europeias 2024, mantendo assim o tal ‘ranking’ dos 20% para conseguir eleger dois eurodeputados para o Grupo Identidade e Democracia, no Parlamento Europeu.
Leio, assisto aos debates, analiso as palavras, mas parece-me que há, pela parte do dirigente máximo do Partido Chega uma sede de ‘holofotes’, como se fosse importante estar no ‘olho do furacão’, que estas palavras angariem mais eleitores! Não se deve equiparar ao Presidente da República, o sr. Sousa, que tem um jeito de agitar e assicatar o mais simples cidadão nacional, porque, além de homem só, ele tem necessidade de se sentir notado seja com frases e ideias bem elaboradas seja pelo que é agora o mais comum, as asneiras ditas e remexidas e repetidas. Se a este são-lhe sempre favoráveis os comentários, por uma comunicação social do mainstream, wokista, esquerdista e do ‘politicamente correcto’, ao Presidente do Partido Chega, tudo lhe é punido e não me parece ser positivo seguir o caminho desse cidadão porque, a opinião pública os potenciais eleitores do Partido Chega pode ser iludida e afastada com notícias negativas. Refiro-me, por exemplo, às últimas frases que ‘agitaram’ a Assembleia da República ditas pelo Presidente André Ventura. Mesmo que reais, podem ter um efeito-ricochete na opinião pública eleitora. Como referiu, bem, o Presidente da Assembleia da República (PAR), Aguiar-Branco, cabe “A avaliação do discurso político que seja feito nesta casa será feito pelo povo em eleições se se revê nas suas posições”. Ou, “Sendo a liberdade de expressão um princípio fundamental, deve ser compatibilizada com outros valores também constitucionais.”. A minha dúvida está, de acordo com a opinião do PAR, em entender se esta necessidade permanente em estar na centralidade no ‘olho do furacão’, ser o caminho para o sucesso eleitoral que se aproxima e para o futuro de um Partido Político que congrega uma franja grande de descontentes, por terem sidos os esquecidos nos seus diferentes desejos para alcançarem uma melhor nível de bem-estar. É verdade que este wokismo, esta linguagem wokista, gravemente presente na sociedade muito liquida a nossa identidade e democracia pelo deve ser banida rapidamente porque, qualquer dia, haverá um Índex de palavras proibídas: exemplos não faltam na nossa Língua de Camões, citado de André Ventura, “qualquer dia seremos impedidos de usar a expressão paciência de chinês” ou mesmo nós ficaremos impedidos de comentar ‘os turcos que tenho a uso no WC, lá casa limpam bem’ ou os miúdos na brincadeira impedidos de jogar ao ‘um dois três macaquinho do chinês’ ou usar expressões/’chistes’ sobre os Alentejanos ou muitas outras expressões que o Povo Português muito bem utiliza sem qualquer conotação ideológica.
Nesse sentido, para resumir todo este meu pensamento e preocupação, o que desejo é que a linguagem utilizada no discurso político seja congregadora, dinamizadora de concensos, assertiva, clara nos ideais de uma Europa de valores Europeus, Identitária, orgulhosa nas suas raízes históricas e da sua História, reconhecendo nos antepassados as boas e menos boas acções; utilização de linguagem simples, sem rancor para unirmos esta Europa cujas leis e princípios maiores de todos os Estados Europeus são reflexos dos princípios Judaico-Cristãos e cópias dos princípios democráticos das grandes civilizações Helénicas e Romanas que muito contribuíram para o momento democrático e estado civilizacional em que nos encontramos.
Deve-se nesta linguagem focalizar a importância de se votar Partido Chega, para o Parlamento Europeu, e desta forma votarmos na pessoa do sr. Ex-Embaixador Tânger Corrêa para estar em representação do Grupo Europeu Identidade e Democracia porque é, uma muito boa escolha!
Rui Pedro Matos
(Professor de Economia)