Nos últimos anos, principalmente no pós pandemia, as dificuldades financeiras das Misericórdias do Distrito de Coimbra têm-se adensado a olhos vistos. As Santas Casas da Misericórdia existentes têm vivido momentos de sufoco financeiro, sem que a tutela as tenha protegido, com a exceção da de Lisboa.
Aqui poderemos dizer, que pelo que se pode verificar, há “filhos e enteados”. Nos últimos meses temos recebido dezenas de mensagens e comunicados, no sentido de tentar proteger estas instituições de existência secular. Em muitos casos, como é de salutar a Santa Casa da Misericórdia de Semide, a sua vigência já tem quase 2 séculos e tem contribuído ao longo dos tempos para a salvaguarda dos mais carenciados e necessitados.
São exemplos destes, que fazem com que nós todos no nossos dia a dia, nos coloquemos à disposição do bem comum e solidariamente para quem mais necessita.
No entanto, o apoio da tutela, bem como a presença mais constante da União das Misericórdias é precisa e espera-se em momentos de dificuldades financeiras, como os atualmente vivenciados.
Como diz o cidadão comum, “de palavras está o povo cheio”, há necessidade sim e urgente, da revisão de acordos protocolares com a Segurança Social, para que os custos sejam devidamente suportados e que estas instituições não vivam constantemente de “mão estendida”.