“Ou nós damos um sinal político, a esta hora, de que estas pessoas terão margem zero e tolerância zero, ou nós arriscamos outra noite de conflitos, outra noite de turbulência e outra noite de desacatos. Não pode haver tolerância”, defendeu, antes de uma visita ao Quake – Museu do Terramoto de Lisboa (cujo propósito não referiu nas declarações aos jornalistas).
André Ventura considerou que a ministra da Administração Interna – que falou em distúrbios inadmissíveis – teve “meias palavras” e devia ter feito “uma condenação inequívoca destes atos”.
“Eu penso que o país todo esperava esta manhã uma condenação muito firme do Governo em relação àquilo que aconteceu na noite de ontem”, afirmou, indicando querer ouvir por parte do executivo que está “incondicionalmente ao lado das forças de autoridade” e do agente que baleou mortalmente um homem na Cova da Moura, na segunda-feira, que “devia ser louvado, não devia ser perseguido”.
Fonte: Folha Nacional