A esquerda socialista e a extrema esquerda em Portugal têm se mostrado, ao longo dos anos, incoerentes e contraditórias nas suas práticas e discursos, embora preguem justiça social, inclusão e progresso, as suas acções frequentemente revelam um profundo desfazamento com a realidade, prejudicando a estabilidade social, política e económica do País.
Um dos exemplos mais evidentes é a política migratória, regulada pela Lei 102/2017, que facilita a entrada de imigrantes sem qualquer critério rigoroso de avaliação das necessidades nacionais, resultando na consequência directa do colapso de serviços essenciais como o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a Justiça e a Segurança Interna, pois em vez de contribuírem para o rejuvenescimento da população ou o fortalecimento do mercado de trabalho, como argumentam os defensores dessa política, os resultados demonstram um impacto negativo crescente, evidenciado pelo aumento da precariedade e da criminalidade.
Os dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) indicam que os índices de crimes dispararam nos últimos anos, existindo uma clara tentativa de omitir a ligação entre imigração e criminalidade, onde o bloqueio de registos que identifiquem a nacionalidade dos infratores é um exemplo da manipulação de dados em nome de uma agenda ideológica, que prioriza narrativas convenientes em detrimento da transparência e da segurança pública.
Além disso, a esquerda socialista e extrema esquerda traem os seus próprios princípios ao perpetuar práticas trabalhistas abusivas, pois embora se apresentem como defensoras dos direitos dos trabalhadores, as suas acções contradizem esse discurso, com denúncias de despedimentos arbitrários e contratos fraudulentos, secundado pelo silêncio dessas mesmas forças políticas diante de crimes graves, como os casos de violência sexual ocorridos no Martim Moniz, mostrando, mais uma vez, a prova de sua hipocrisia selectiva.
Presos ao passado e incapazes de se adaptar às novas realidades sociais e económicas, essas ideologias continuam a reger as suas políticas baseadas em modelos ultrapassados, como o bolchevismo revolucionário, sem considerar a evolução natural da sociedade, onde, em contraste, é fundamental que se resgate a defesa dos valores conservadores, cristãos e dos direitos dos trabalhadores de forma coerente e responsável, visando a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
A credibilidade da classe política precisa ser constantemente questionada e avaliada, o eleitor português deve refletir sobre quais representantes verdadeiramente defendem os interesses da Nação e não apenas agendas ideológicas que, na prática, enfraquecem a soberania e o bem-estar do país, em que a escolha consciente e informada nas eleições é a chave para reverter esse cenário e garantir um futuro melhor para Portugal.
Mário Cavaco
Comissão Política da Distrital de Beja
Partido CHEGA