O CHEGA pediu hoje uma audiência com caracter de urgência ao Senhor Presidente da República devido à falta de isenção e independência que tem marcado a atuação do Presidente da Assembleia da República relativamente ao Grupo Parlamentar do CHEGA.
A última sessão plenária antes das férias parlamentares foi marcada por mais um episódio lamentável por parte de Augusto Santos Silva relativamente ao CHEGA, demonstrando, uma vez mais, a sua falta de isenção e independência, comportando-se como um representante da maioria governativa, quando devia ser o garante do bom funcionamento dos trabalhos parlamentares, do pluralismo e da representatividade democrática.
Não há memória de um Presidente da Assembleia da República fazer uma intervenção política sobre um projeto de lei em plena discussão, tecendo considerações que levaram o Grupo Parlamentar do CHEGA a não ter outra alternativa que não fosse abandonar o hemiciclo, como forma de protesto.
O comportamento persecutório de Santos Silva em relação ao CHEGA tem sido reiterado desde o início da legislatura, tendo, em apenas quatro meses, recusado agendar um debate de urgência sobre incêndios, admitir projetos de lei do partido e ainda feito interrupções abruptas e arbitrárias de deputados no uso da palavra, entre outros atropelos ao Regimento da Assembleia da República.
Esta atitude de censura do Presidente da Assembleia da República põe em causa a democracia e desrespeita os cerca de 400 mil portugueses que votaram no Partido CHEGA, acabando por ver a sua voz silenciada naquela que devia ser a casa da democracia.
Pela gravidade que esta situação assume, o Partido CHEGA pediu hoje uma audiência, com carater de urgência, ao Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, por entender estar em causa o normal e regular funcionamento da Assembleia da República e os direitos dos Partidos da oposição.
O Grupo Parlamentar do CHEGA
22 de Julho de 2022