A figura mítica do “Velho do Restelo”, é variadamente interpretado como símbolo dos pessimistas, que são hoje substituídos pelos políticos sem mentalidade de inovação na mudança de regime e que ficam presos no “círculo vicioso e viciado” do lóbie político.
Tornando-se em políticos especialistas no politicamente correto, que é uma forma de tribalismo que enfraquece o indivíduo e põe as pessoas, umas contra as outras.
O que irrita, sobretudo, é “a mentalidade redutora”. Há quem ache que o pensamento do politicamente correto é a solução para todos os problemas.
A falta de inovação política, provoca a fragilidade política onde pouco lhes importa o bem da Res publica, da Coisa Pública, à sombra do suposto “poder de um só”, que eles usufruem das benesses do poder do Estado.
Ficam irritados quando o cidadão comum utiliza a crítica e o escrutínio social para afrontar a falta de ética e moral.
Há uns poucos para quem o céu é o limite! Querem tudo, são sedentos de poder, nunca se satisfazem com o que conseguem, sentem-se sempre exclusivos, ímpares, merecedores de tudo quanto conseguem imaginar.
Porque é verdadeiro o seu convencimento, perseguem objetivos desmesurados e, ainda por cima alcançam-nos, reforçando a certeza que têm de ser os superiores e os escolhidos.
Não se contêm quando seria o esperado, não tiveram medo do ridículo, atropelaram tudo e todos para atingir objetivos próprios, não entenderam a compaixão, a generosidade, nem mesmo o mero senso comum.
Consideram que os que não têm o DOM DA ORATÓRIA, têm menos desenvoltura intelectual ou de pensamento critico, político e social.
A famosa frase de Francisco Sá Carneiro “A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha.”
Devo acrescentar que política sem inovação, provoca sistemas políticos em crise, mas NÃO É SÓ INOVAR é também OBRIGATÓRIO AJUSTAR AS INOVAÇÕES.
Texto.: Gil Pinto
Origem.: Distrital de Coimbra