Hoje em dia, em algumas localidades e Concelhos do Distrito de Coimbra, assistimos ao abandono irresponsável de algumas redes viárias locais, municipais e nacionais.
O seu abandono reveste-se em vários âmbitos, desde a sua deterioração, à existência de sinalização deteriorada e/ou antiga (já em fraco estado de visibilidade), inadequada ou simplesmente tapada por vegetação, tornando-se severamente desumano e inexequível para os condutores que utilizam as referidas vias, principalmente em horário noturno.
Há a ressalvar a existência de pretensos rails de proteção, que de proteção só têm mesmo o nome que lhe atribuíram.
Há uma quantidade enorme de secções de rail’s num estado de degradação completa, quer pelo seu grau de antiguidade, quer pelo seu estado lastimável após sucessivos embates, quer por estarem simplesmente soltos. Com esta configuração, apenas poderemos dizer, que os mesmos colocam em constante perigo, quer os habituais condutores, quer os cidadãos que por essas estradas circulam.
Atualmente, verifica-se de fato, algumas intervenções ao nível de pavimentação, colocação de asfalto betuminoso, mas infelizmente, é apenas o que fazem.
Para exemplificar, o IC2 foi recentemente alvo duma requalificação a nível de pavimento, mas, apenas isso, porque as graves irregularidades ainda continuam. Para que haja uma maior sensibilidade, muitas dessas irregularidades, encontram-se agora “escondidas”. Por exemplo no sentido Norte Sul, existem depressões que para quem anda nessa IC e nesse sentido, são autênticas ratoeiras.
Sejamos mais, pragmáticos e imaginemos uma vítima que é transportada numa Ambulância de Socorro, a qual necessita de todo um conforto, que nem sempre é possível devido aos solavancos que sofre até à chegada do Hospital.
Lanço o repto aos RESPONSÁVEIS, quer das AUTARQUIAS, da COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA REGIÃO DE COIMBRA (vulgo CIM-RC) ou então das INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, para que façam uma VIAGEM desde a saída da A14 até aos CHUC (Hospitais da Universidade de Coimbra), não no conforto do vosso carro, mas numa Ambulância, não a conduzir ou no lugar do pendura, MAS SIM DEITADOS NUMA MACA.
Texto.: Eliseu Costa Neves
Vice-Presidente da CPD de Coimbra
Conselheiro Nacional do Partido CHEGA
Origem.: Distrital de Coimbra