Várias décadas de comunismo disfarçado de socialismo, uns mais à esquerda, outros até colados à direita, transformaram este país num autêntico carnaval sindical.
De tanto ouvir e até ver péssimos exemplos empresariais, o povo português aprendeu a odiar a iniciativa privada, os empreendedores, aqueles que lutam, com arte e engenho, para pagar impostos e dar trabalho a quem precisa. Não incluo nestes, os que apenas criam empresas para absorver subsídios e poderem ter uma vida luxuosa como nunca tiveram, não investido nas pessoas que com eles trabalham e lhes fazem ter sucesso, ou pelo menos ganhar algum dinheiro.
Esta terra é feita de pequenos empresários, negócios familiares, de gente que está sempre na linha da frente do trabalho. Gente que pouco ou nada sabe de como obter um subsídio, apenas lutando diariamente para terem a porta aberta e melhor servirem os seus clientes e funcionários.
Obviamente que para a esquerdalha, nada disto tem valor. Bom seria se todos dependessem do estado, dos seus subsídios e assim manter esta terra num atraso vergonhoso em relação a outros países. Bom é ter todos na palma de mão e no dia de votar estar tudo garantido para manter este sistema corrupto e podre.
Quem nunca teve uma experiência empresarial, pequena ou grande, jamais terá respeito por aqueles que são o motor da nossa economia, os nossos verdadeiros empresários, que deviam ser tratados com mais respeito e dignidade. Nem todos são talhados para serem patrões, mas os que são, de forma justa e equilibrada, deviam ser tratados como heróis e não bandidos.
Não é subsidiando selvaticamente a economia que se prospera, é sim criando condições económicas, fiscais e sociais para que as empresas avancem e as famílias tenham melhores condições de vida. Garantidamente não será com uma pesada carga de impostos e o alimentar da preguiça que chegaremos a algum lado.
José Pacheco
Deputado e Presidente do CHEGA nos Açores