Tudo o que serve ou interessa ao Homem, incluindo os interesses pessoais e sociais, ou, tudo aquilo por que o Homem disputa numa sociedade, depende do apetrechamento de cada indivíduo, a dita (IN)CAPACIDADE, para a obtenção de uma única vantagem pessoal, e, na VIDA POLÍTICA NÃO É EXCEÇÃO!
É claro uma subjacente ideia do PODER, AUTORIDADE e PRESTÍGIO, constituindo o alicerce de uma ambição desmedida, criando ao Homem uma imagem triste na sociedade, seja qual for a fisionomia que assuma!
A ordenação do domínio da ambição, é obviamente difícil de controlar, e equivale a um autodomínio da vida pessoal, a um controle sobre os fins, polarizando em núcleos centrados, com semblante da sociedade onde se insere.
SER POLÍTICO, ordena imprescindivelmente autenticidade, como que a pedra de toque da “politica” que vigora em certa altura e numa dada sociedade. Que numa sociedade civil mostre as suas verdadeiras marcas e a correspondente CAPACIDADE POLÍTICA.
Sem dúvida que a necessidade desmedida de ser um “POLÍTICO” CEDO, leva a que se reconheça (IN)CAPACIDADE política de facto, as exposições sociais/pessoais, obsta à valorização dos atributos, designadamente a (IN)CAPACIDADE política, imposta pelas exigências de uma sociedade moderna, discreta, mas elegante.
Sem dúvida que, além do OBJETIVO do DOMÍNIO INDIVIDUAL, sempre existiu, historicamente, o OBJETIVO do DOMÍNIO PÚBLICO. Porém, nem todos os ditos “Homens políticos” deixam de competir com a inteligência necessária, dispondo relevantemente o berço da ignorância, desmentindo incessantemente a cultura democrática que apregoam, prevalecendo a imagem individualista, e assim brota a etimologia do ser ridículo.
Na voluntariedade dos serviços políticos, pouco a pouco, sente-se que há que ligar o colono ao poder, deixam de se apresentar como servos da comunidade para logo se considerarem em Homens da política, num inevitável processo de transformação e reconhecimento político.
Evidentemente que um cidadão comum tem pleno direito de trabalhar em prol de uma sociedade regida pelos bons costumes, limpa de vícios pegajosos, sem estilhaçar os princípios fundamentais da coesão exigida, nada me espanta que a (IN)CAPACIDADE desse(s) Homens continua escondida, talvez um dia debute!
A ideia motriz nesta política é sempre a ideia de trabalho, ideia da (IN)CAPACIDADE em desenvolver novos projetos, enfrentar novos desafios, com comportamentos perfeitamente dignos e culturalmente aceitáveis.
Não basta desfilar em jantares, convívios ou eventos, demasiadamente bem-apresentados, em representação de grandes aforristas, o que este país precisa é de HOMENS CAPAZES!
Reina o anonimato de muitos Homens com capacidade política, mas preferem que prevaleça a simples descrição e a liberdade de opiniões, sem risco de exposição e consequente repressões. É PENA!
Termino, apelando à consciência de cada um, atrevam-se com sinceridade, testem as vossas capacidades e sejam sinceros com o povo português!
Quem é INCAPAZ não SERVE na política!
Texto.: Cláudia Pinho
Apoiante CHEGA (Distrito de Coimbra)