Ana Moisão, vereadora do Chega na Câmara de Serpa, considera que “estamos a viver um pouco por todo o Alentejo, e em especial no município de Serpa, as consequências das decisões inconscientes e populistas da esquerda e da extrema-esquerda!”.
O Chega atribui à revisão da lei da imigração, aprovada por PS, PCP e BE, no anterior governo, os “facilitismos” que “permitem a entrada descontrolada de imigrantes nas fronteiras nacionais”.
Para o Chega “estamos a assistir a uma tragédia humana sem precedentes na nossa região, em que pessoas são trazidas para cá e deixadas à sua sorte, sem casa ou em condições precárias, sem dinheiro, sem comida e com as tais promessas de trabalho previstas na lei a não passarem de isso mesmo, promessas”.
Ana Moisão considera que “a imigração é necessária, sobretudo numa região que vive um momento demográfico sem precedentes, mas é também uma grande responsabilidade, pelo que deve ser bem legislada e preparada, de forma consciente e realista, sem populismos nem conversas ‘bonitas’ para a ficar bem na imprensa”.
Em Serpa, a autarquia já alberga cerca de quatro dezenas de imigrantes num pavilhão e tem mais pedidos de ajuda a chegar todas as semanas. O município pediu esta semana ajuda ao governo para solucionar o problema.