Mesmo em silly season é importante questionar: o que se passa com este Povo Português que aceita toda a mentira e deturpação de factos, cuja Governação PS está sempre com novas narrativas e as sondagens que a Comunicação Social nos dá todos os meses, não mostra a indignação?
As notícias não escondem a realidade e os Cidadãos apercebem-se no dia-a-dia: nível do esforço fiscal é dos mais elevados de toda a Europa Comunitária, 6/27 Países ; a literacia dos cidadãos é má fazendo que haja uma total ignorãncia sobre os assuntos de política geral da Nação; o número dos acidentes em trabalho continuam altos (613, 2021 e 427, 2022: fonte ACT); a aplicação de coimas pelas Forças de Segurança aumenta e como ‘cereja no topo do bolo’, “As brigadas de trânsito da GNR vão passar a receber uma comissão por cada multa que apliquem.” (fonte: sapo.pt, 14/06/2023); no sector da Justiça, um enorme problema, etc etc etc. São tantos exemplos que todos nos apercebemos e deixa-me a noção que vivo num País estatizado. Grave foi e é, aquele triste espectáculo do monumento em Memória das Vítimas dos Incêndios de 2017, que um PR Marcelo e um PM Costa ignoraram ou esqueceram um território com marcas profundas de tristeza tendo intervindo uma segunda figura da governação, Ana Abrunheira, num pedido de desculpas sem jeito.
“A confirmarem-se as previsões da primavera divulgadas esta segunda-feira pela Comissão Europeia, Portugal poderá ser ultrapassado pela Roménia já em 2023 no ranking de desenvolvimento económico dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).” (fonte: Expresso, maio 2023); se, em Junho de 2022 a TSF noticiava: “Salários de quem tem ensino superior caíram 11% na última década.” em Junho de 2023, a SIC noticia: “É licenciado? Vantagem salarial cai para metade em relação ao ensino secundário.”.
E o Povo em contínua felicidade, com vouchers e migalhas, não se apercebem do empobrecimento pessoal e familiar.
O Partido Chega deve demonstrar esta realidade de empobrecimento, tem de ser capaz de desmontar a armadilha da mentira e deturpação e não assumpção de responsabilidades, tem de ter capacidade de exemplificar com casos reais não fazendo aquela figura de ‘eu sei que o sr. dr. Pedro Nuno Santos sabe que a Alexandra Reis e a CEO blá blá blá’, dando força àquela figura intragável e irracional numa resposta, com voz forte: “claro que não!”.
O Presidente André Ventura e os deputados têm de estar nos Territórios onde não há deputados e neles procurar atrair mais eleitores; não devem estar entusiasmados na ‘alegria’ dos 400 mil eleitores escrutinados ou na provável intenção de 13% de votos no Partido Chega porque, o Partido Socialista e o Governo de António Costa já estão em campanha, dando benesses e retirando-as com aumento nas taxas existentes. Veja-se no aumento da taxa de carbono ou no dos plásticos e outras aparecerão encobertas e o Povo, continuará feliz, mas mais empobrecido. Os socialistas só sabem governar com o dinheiro dos outros porque o dinheiro deles estará sempre protegido.
É importante que o Partido CHEGA reúna pessoas com capacidade de fazer política pública altruísta e coerente, para benefício de Portugal e não do ego e umbigo pessoal porque o “País hoje é governado sem qualquer orientação, sem a mais pequena estratégia, sem o mínimo rumo. (…)Mas o pior é o que os políticos sem um pensamento estruturado e adequado à realidade podem fazer para se manterem no poder.”
É importante que o Partido CHEGA apresente um Programa de Governo sério, eficiente, equitativo na racionalidade económica com forte aposta no Mercado e na Livre Concorrência, onde haja Menos Estado e Mais Mercado porque todos ganharão pela eficiência na utilização dos recursos para que todos se apercebam da melhoria do Rendimento Disponível.
É importante que se Faça Portugal, também com o Partido CHEGA!
Rui Pedro Matos
(Professor de Economia)