Desde sempre, o Estado Português, foi votado a sistemas de segurança interna que permitiram asseverar a confiança dum povo, de ameaças internas e potenciais externas. Neste âmbito, falamos de todo o território continental, insular e das ex-províncias ultramarinas, controladas condignamente pela Polícia de Segurança Pública (PSP), Guarda Nacional Republicana (GNR), Guarda Fiscal, Polícia Internacional e de Defesa do Estado (Ex-PIDE) e demais forças militarizadas existentes.
Durante anos, competiu à extinta Direção-Geral de Segurança (DGS) esse tipo de função de controlo das fronteiras, tendo cumprido na íntegra todas as tarefas atribuídas até ter sido desmantelada em 1974.
Passado o momento do “E Depois do Adeus”, na Primavera da Revolução dos Cravos, competiu à Polícia Judiciária e mais tarde à Polícia de Segurança Pública assumir o controlo de estrangeiros em território nacional e à Guarda Fiscal a vigilância e fiscalização das fronteiras.
Face a esta divisão de funções e para evitar posteriores confusões institucionais de entidades de segurança, foi criado em novembro de 1974, a Direção de Serviços de Estrangeiros (DSE) dentro do Comando Geral da PSP.
Durante anos, foi considerado dos serviços mais organizados dentro do sistema de forças de segurança a operar, conseguindo demonstrar uma eficiência invejável, e que se repercutia na segurança interna.
Posto este enquadramento inicial e às constantes mudanças e reestruturações sofridas, ao longo destas últimas 4 décadas, a este serviço, foram apensados de forma depreciativa, alguns casos públicos de suposto abuso de poder e autoridade, e num pior cenário, casos de corrupção de legalização de imigrantes.
Face a estas notícias vindas a público, o Partido Socialista de braço dado com a Extrema Esquerda, em pleno plenário da Assembleia da República, fizeram aprovar a Extinção dum dos serviços mais bem treinados, especializados e preparados na salvaguarda do bem-estar de todos os portugueses, na proteção às suas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas.
Como ALGUÉM disse um dia “… se todos soubessem o que custa mandar, todos gostariam de obedecer…”, o problema é que para se saber mandar, é preciso se saber fazer… e neste âmbito, o Partido Socialista e toda a Geringonça envolvida, não entendem nem nunca perceberão a necessidade de ter forças militares e sobretudo, forças de segurança devidamente equipadas, preparadas e motivadas (reconhecidas) para exercer as suas funções condignamente.
Por e para estes homens e mulheres envolvidas no SEF de COIMBRA, em particular, e a nível Nacional no geral, o Partido CHEGA, através da sua Distrital de Coimbra, vem demonstrar toda a sua solidariedade política, institucional e pessoal, estando completamente ao seu lado, neste momento de amargura profissional. A História irá nos dar a devida razão, no que ao descontrolo migratório irá acontecer, fruto duma má decisão do Governo Português, sobre as portas abertas das nossas fronteiras.
Paulo Seco
(Presidente da Distrital de Coimbra)