O CHEGA pediu ao Governo que disponibilize os meios da Força Aérea para que seja possível proceder ao repatriamento dos portugueses que se encontram retidos num navio-cruzeiro em Nagasaki, no Japão.
Os oito cidadãos de nacionalidade portuguesa, tripulantes da embarcação com bandeira italiana, encontram-se retidos no navio desde janeiro passado, sendo que dois estão infectados com o novo coronavírus.
Pese embora o Ministério dos Negócios Estrangeiros tenha conhecimento desta situação, a verdade é que teima em não passar à acção, tendo o senhor ministro afirmado que o repatriamento dos cidadãos é da responsabilidade da empresa da qual são funcionários.
Ao jornal digital Observador, um dos portugueses que se encontra no interior do navio garantiu que “de nada serviu” falar com a embaixada portuguesa porque esta “não resolveu problema nenhum”, lamentando ainda o facto de Portugal ser um “país muito fraco, muito fraco mesmo”.
Face ao exposto, e tendo em consideração que a Força Aérea transportou para casa oito reclusos que foram libertados no âmbito da lei da flexibilização de penas, o presidente da Direcção Nacional do CHEGA defende que o mesmo esforço deve ser aplicado no repatriamento dos portugueses que se encontram em Nagasaki.
Por esta razão, e por considerar que se trata de uma situação de igualdade de tratamento, o CHEGA entregou um Projecto de Resolução no qual recomendou ao Governo que utilize os meios da Força Aérea para repatriar os cidadãos nacionais retidos no navio que não cometeram qualquer crime e, por isso, merecem todo o apoio da sua nação.