O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento Suplementar, discutido em junho, com o propósito de reduzir a despesa pública e, assim, poder alocar meios financeiros para onde são mais urgentes, como é o caso da saúde.
No entanto, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português uniram-se, novamente, ao Partido Socialista para fazerem chumbar a proposta apresentada pelo deputado André Ventura. Este chumbo, refira-se, contou ainda com a cumplicidade do PSD que optou por se abster na votação.
A proposta de alteração do CHEGA era clara: autorizava o Governo a “proceder a um exaustivo levantamento de todos os organismos públicos que possam eventualmente ser extintos como forma de redução consistente da despesa pública orçamental”.
Quanto aos funcionários das referidas instituições que pudessem vir a ser extintas, André Ventura salvaguardou os seus postos de trabalho, determinando que os mesmos seriam “transferidos para outros serviços onde exista comprovada carência de recursos humanos”.
Com o chumbo desta proposta, a esquerda unida mostrou, mais uma vez, que há interesses maiores por detrás da sua política.