O confinamento a que o Governo obrigou o país no início deste ano criou uma situação de injustiça e discriminação para as livrarias que vendem, única e exclusivamente, livros.
Isto porque uma livraria que venda apenas livros tem de estar encerrada, mas uma livraria que venda outros produtos – como por exemplo tecnológicos – tem autorização para estar em funcionamento.
Esta manifesta discriminação para com um sector cujas vendas em tempos ditos normais não são ostensivas, tem tido um impacto nefasto na vida e na saúde financeira de muitas famílias e negócios.
Ao mesmo tempo é sabido que as livrarias não são o tipo de loja a que as pessoas se dirigem com frenesim – como mostram vários estudos sobre as práticas de leitura dos portugueses –, o que significa que não há o perigo de haver enchentes nestes estabelecimentos.
Por tudo isto, o CHEGA recomendou ao Governo que permita a reabertura das livrarias o mais rapidamente possível, acabando, assim, com a discriminação de que este sector está, atualmente, a ser alvo.