É flagrante a situação discriminatória em que os elementos da Polícia Municipal se encontram.
Devendo cumprir a fiscalização quanto ao recolher domiciliário e á interdição das deslocações que não sejam justificadas tal como o encerramento dos estabelecimentos e o aconselhamento da não concentração de pessoas na via pública, entre outros, o mesmo não se passa com os seus direitos.
Em documento oficial está indicado o cumprimento das mesmas normas também para os militares das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, aos elementos da Polícia de Segurança Pública, da Polícia Judiciária, da Direção-Geral de Reinserção e serviços Prisionais e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e aos profissionais da carreira de sapador bombeiro. No entanto todos eles recebem subsídio de risco ao contrário da Polícia Municipal que foi esquecida.
Esta disparidade de direitos é discriminatória e por isso o CHEGA alerta o Governo para que acione todos os mecanismos necessários para que os elementos da Polícia Municipal de todo o país recebam, tal como os restantes profissionais das Forças e de Segurança, o subsídio extraordinário de risco no combate á pandemia de Covid-19.