O CHEGA deu entrada com um requerimento para audição urgente da Ministra da Defesa, Helena Carreiras, o Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, que tutela o Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), para explicar o ciberataque que levou ao roubo de documentos classificados da NATO.
Foi com apreensão e alarme que o país acordou hoje com a notícia de que documentos portugueses da NATO foram apanhados à venda na darkweb.
Tal como noticia o Diário de Notícias, “as suspeitas da quebra de segurança que facilitou a exfiltração de documentos secretos da NATO recaem em computadores do EMGFA, das secretas militares e do MDN”.
Este acontecimento ganha ainda mais gravidade, tendo em conta que, segundo a mesma notícia, “o governo português só soube porque foi informado pelos Serviços de Informações norte-americanos”.
É, pois, imperioso saber qual a dimensão da quebra de segurança provocada por este ataque e qual a razão de, aparentemente, não ter sido detetado pelas Forças Armadas ou pelos Serviços de Informações Portugueses, o que abala, de forma indelével, a credibilidade de Portugal junto dos seus parceiros da NATO.
Por essa razão, o CHEGA requer a audição urgente dos mais altos responsáveis políticos e militares que tutelam a área da cibersegurança, nomeadamente, da Ministra da Defesa, Helena Carreiras, o Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, Mário Campolargo, que tutela o Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), para explicar o ciberataque que levou ao roubo de documentos classificados da NATO.
O Grupo Parlamentar do CHEGA
8 de Setembro de 2022