A imagem escolhida para esta crónica é de 2021 e o título da notícia dizia: “António Costa na estrada em campanha eleitoral”.
E hoje, percorrendo toda a informação televisiva e dos jornais, mais constato que António Costa continua em campanha eleitoral. Ora criando casos de notícia, ora estando ausente em momentos importantes, ora passando dias de férias, ora enviando os seus peões para a rua para o defender, ora isto, ora aquilo! Um corrupio de sinais em que tudo é focado nele e no seu partido político.
E o Povo continua a pagar este infortúnio da má gestão dos dinheiros públicos e da falta de objectividade em implementar os reais sinais de uma verdadeira política conducente ao crescimento e desenvolvimento real de Portugal.
Infelizmente, por ser já tarde, mas ainda bem, a seu tempo, já vão aparecendo alguns comentadores políticos da área socialista a denunciar os perigos desta governação que está a penhorar o futuro de Portugal. Por exemplo, com esta medida de apoio ao crédito à habitação, ela não é mais que uma dose de morfina para os devedores e para todos os contribuintes é mais um rasgão profundo na pele porque seremos todos, os contribuintes através de mais impostos e taxas com as famosas taxinhas, a pagar mais esta ‘moratória’ que o Governo PS e das Esquerdas Radicais vem propor. Até o Ministro Medina já deu a entender que no final serão os credores a continuar a pagar e, mesmo assim, não há contestação desses mesmos beneficiários da ‘moratória’! Anda tudo iludido como se vivessem no mundo Barbie e Ken!
E o partido Chega que propõe?!!!
Medidas sérias e responsáveis?
Porque será que eu tenha de pagar os erros dessas famílias que não olharam ao futuro e seguiram os passos fáceis de consumo e crédito ao consumo baratos?
Por que razões, essas famílias, não fizeram a devida poupança para se precaverem contra momentos inesperados? É mais fácil gastar até ao último cêntimo e dizer que tudo está caro ou é mais difícil dizer, hoje não vamos jantar fora ou hoje não há compras pela UBER ou mais difícil dizer, filhos hoje não há guloseimas?
Com os meus alunos de Economia, já vou educando para esta proficiência nos actos e decisões de consumo alertando-os para a necessidade de se fazer POUPANÇA precavendo situações difíceis! Nem que seja um valor mínimo por semana. Lembram-se, os leitores, da famosa técnica de poupança no tempo da Troika que nos incentivavam a colocar num ‘mealheiro’ uma moeda de 2 euros por cada semana do mês, resultando em 8 euros de poupança? Ou até mesmo a sugestão de na primeira semana colocava-se uma moeda de 2 euros, na segunda semana duas moedas, na terceira semana três moedas e na última semana quatro moedas. Uma POUPANÇA forçada, mas no final do mês corresponderia a 20 euros! Difícil? Não, mas é preciso vontade e equilíbrio racional!
Pela leitura de vários livros do Professor Cavaco Silva aprendi que, as decisões políticas, baseadas em análise económica, cujo fim dessas políticas económico-sociais incidiam sobre o nível de bem-estar da População, deveriam englobar as seguintes acções: Equilíbrio decisório; Equidade na aplicabilidade, Racionalidade e Eficiência na utilização dos recursos. O que observo deste Governo PS é tudo o contrário.
Insisto para que o Partido CHEGA, na Assembleia da República não embarque em ‘maria-vai-com-as-outras’; deve propor medidas credíveis mesmo que custem votos para que não cair em popularismos fáceis. Deve apresentar propostas de lei, elegivelmente bem-feitas, enquadradas com a realidade, livre de demagogia, com vista a ser parceiro Governação com provas firmadas e impedindo assim que o PS e toda a esquerda radical maldisposta se mantenham no poder. António Costa é o pior PM pós 25A, porque é arrogante, mal-educado, não tem ideias, gere e exerce a governação para “aumentar o poder, para garantir a sua permanência. E a única maneira de aumentar o poder de quem manda é tirar poder a quem é mandado, extorquir recursos à sociedade para os concentrar no Estado, por via do fisco ou da regulação. ” Quereis continuar a trabalhar 6 meses do ano para pagar os impostos que o PS-Estado nos retira !
Rui Pedro Matos
(Professor de Economia)