O Grupo de Trabalho da Lousã há bastante tempo que tem andado a denunciar este atentado à Lei, esta calamidade turística e sobretudo, Genocídio Ambiental.
Desde 2020, 142 hectares de floresta, integrantes da Rede Natura 2000 e da Reserva Ecológica Nacional, foram dizimados na Serra da Lousã, por atividade de um empresário madeireiro. Dessa área, 75 hectares são, alegadamente, pertença da Câmara Municipal, que não terá autorizado o abate.
É uma calamidade e coloca em risco várias questões ambientais. Há deslizamentos de terras. Continuamos a observar a degradação do ambiente. Além deste fator criminoso, está o não cumprimento da lei por parte do madeireiro que não cumpriu o embargo judicial – na sequência de uma providência cautelar, interposta pela Câmara e pela associação – datado de 2022.