No decurso dos 50 anos de Democracia em Portugal, o Corpo da Guarda Prisional tem como um dos deveres funcionais “Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de direito”.
Face a este dever, conquistou o seu Sindicato há 42 anos, fruto de um enorme esforço, sacrifício e lealdade para com os seus primeiros sócios.
Este Corpo da Guarda Prisional composto por homens e mulheres, encontra-se inserido no Ministério da Justiça, sendo ao longo destas 4 décadas, votados a um completo esquecimento pelos Governos existentes.
Bem evidente deste desalinho governamental, foi a proposta da efetuada pela tutela, tendo sido considerada como “humilhante” para os guardas, chegando mesmo a representar perda salarial.
Face a este período conturbado, não poderíamos de manifestar e congratular o grande valor e esforço deste mesmo Corpo, defendido intrinsecamente pelo sindicato dentro dos serviços prisionais, quer pelos valores defendidos, quer pela significância para a população portuguesa.
Rui Fonseca
(Guarda Prisional)