Conforme diriam os antigos, “tudo vai com quem o deixa”. Esta é a verdadeira e concreta realidade das Forças de Segurança na Cidade, no Distrito de Coimbra e no País no seu todo.
Não estamos a falar de um lugar de somenos ou de uma cidade de menor dimensão, é a maior cidade da Região Centro, integralmente votada ao esquecimento pelo poder político, tendo caído num desinvestimento nas Forças de Segurança inigualável a todos os níveis.
Não é demagogia nem populismo, são evidências aos olhos de todos quantos passam nas ruas da cidade ou nos concelhos limítrofes. De que vale ter um Comando Distrital da PSP num Edifício “relativamente novo”, mas com condições estruturais desumanas, onde num gabinete mal cabe uma “agulha”. Como podemos continuar a assobiar para o lado e observar uma Esquadra da PSP (a 50 metros da Câmara Municipal de Coimbra) em completo estado de degradação e onde mulheres e homens todos os dias têm de prestar serviço. Pior ainda, haver necessidade e condições para assegurar a existência de uma segunda equipa de intervenção rápida (2.ª EIR) da PSP e a mesma ter sido dissolvida em fevereiro passado. Já não colocando em equação as viaturas disponíveis e o seu estado de conservação.
Na Guarda Nacional Republicana, pelo que se vai observando, ouvindo, lendo e conferenciando não se verificam melhores condições de labuta. Instalações completamente desadequadas, falta de equipamento e utilização de equipamentos “fora de prazo” a ser utilizado pelos guardas, não podendo deixar de referenciar o parque automóvel. Apenas estamos a querer transmitir que aproximadamente 11% das viaturas têm cerca de 15 anos, 17% cerca de 20 anos e 40% das mesmas a ultrapassar os 25 anos. Não é despiciente, quando se observa que as Avarias no Destacamento de Trânsito da GNR são constantes e que a segurança rodoviária e das populações, fica colocada em causa. Bom exemplo disso é apenas e só, a existência de uma viatura de patrulha a circular no IP3 e IC8.
O Partido CHEGA do Distrito de Coimbra, mostra inequivocamente preocupação pela falta de vigilância e segurança das populações, pela falta de segurança dos seus equipamentos rodoviários e reitera, que não podemos ficar apenas e só pelas ações necessárias atendendo aos recursos existentes.
Paulo Seco
(Presidente da Distrital de Coimbra)