Serpa vive um momento crítico, resultado de décadas de uma governação que não conseguiu responder aos desafios do presente nem preparar a região para o futuro, onde o abandono progressivo da população jovem, a estagnação económica e a ausência de uma estratégia eficaz de crescimento são sintomas de um modelo político ultrapassado, que se perpetuou à custa do imobilismo e da falta de visão.
A realidade económica não mente, enquanto outras regiões encontram caminhos para atrair investimento e gerar emprego, Serpa enfrenta um crescimento negativo, -0,1%, fruto de uma política que afastou empresários e desencorajou o empreendedorismo, em que a falta de incentivos, ao setor produtivo, transformou um concelho historicamente agrícola e comercial num território cada vez mais dependente e sem perspectivas de renovação, onde o resultado é um ciclo vicioso de empobrecimento e despovoamento, em que os mais jovens não encontram motivos para ficar e os mais velhos assistem, impotentes, ao declínio da sua terra.
Este estado de coisas não é obra do acaso, mas sim da manutenção de um modelo de governação que prioriza o controlo político em detrimento do progresso, onde o clientelismo e a falta de transparência na gestão autárquica têm sido obstáculos a qualquer tentativa de renovação, sufocando iniciativas e perpetuando um ambiente de estagnação.
Serpa precisa de uma nova liderança, capaz de romper com este passado de ineficiência e estagnação, é urgente implementar políticas que incentivem o investimento, promovam a fixação de jovens, modernizem a infraestrutura local e devolvam ao concelho a sua importância estratégica no Alentejo, onde o setor privado deve ser um parceiro central nesta transformação e a autarquia tem de assumir um papel activo na captação de projectos inovadores, na valorização dos recursos locais e na criação de condições para um crescimento sustentável.
A mudança não pode mais ser adiada e o Partido CHEGA apresenta-se como a alternativa necessária para devolver esperança e dinamismo a Serpa, colocando os interesses da população acima das conveniências políticas.
É tempo de restaurar a ambição e devolver ao concelho a sua identidade e potencial.
O futuro de Serpa depende da coragem dos seus cidadãos em escolher um caminho diferente.
Serpa pode e deve ser um símbolo de resiliência, progresso e renovação.
O momento de virar a página é agora!
Mário Cavaco
Candidato à Câmara de Serpa pelo Partido CHEGA