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A Crise dos Sem-Abrigo em Coimbra: Um Retrato Urbano de Desafios e Solidariedade

Coimbra, conhecida como a “Cidade dos Estudantes” e berço de uma opulenta história cultural, enfrenta um problema crescente e invisível aos olhos dos mais despercebidos: o aumento do número de pessoas em situação de sem-abrigo.
Este fenómeno, que se tem vindo a agravar nos últimos recentes anos, por via e devido a fatores como a crise económica e no fundo também ela uma crise social, o aumento do custo de vida e a falta de políticas públicas autárquicas eficazes, tem chamado a atenção da sociedade civil e dos meios de comunicação.
A RTP1, em recente reportagem, destacou a realidade destas pessoas, mostrando as dificuldades que enfrentam diariamente e os esforços de organizações locais para mitigar o problema face a fome e ao frio.

A Realidade dos Sem-Abrigo em Coimbra
De acordo com dados da Câmara Municipal de Coimbra e de instituições de apoio social, o número de pessoas sem-abrigo na cidade tem aumentado significativamente. Muitos destes indivíduos são vítimas de desemprego, divórcios, problemas de saúde mental e ou dependências, principalmente, álcool e drogas, que os levam a perder as suas redes de apoio familiar e social.
A RTP1 mostrou, na sua reportagem, histórias comoventes e desconcertantes, de pessoas que vivem nas ruas de Coimbra, destacando a complexidade das suas situações. Um dos locais mais visíveis é a Baixa de Coimbra, onde muitos sem-abrigo se concentram, procurando abrigo em portas e entradas de edifícios abandonados, edifícios históricos, debaixo de pontes, ou em parques públicos. A reportagem da RTP1 destacou também a falta de infraestruturas adequadas, como casas de abrigo ou centros de acolhimento, que possam oferecer soluções de longo prazo para estas pessoas.

Respostas da Sociedade Civil e Instituições
Apesar das dificuldades, a solidariedade da comunidade coimbrã tem sido um ponto de luz.
Organizações mais visíveis como a Cruz Vermelha, o Banco Alimentar e a Associação de Apoio aos Sem-Abrigo, assim como outras pequenas associações de Coimbra (AASAC) têm trabalhado incansavelmente para fornecer alimentação, roupa, bebidas quentes e apoio psicológico. A RTP1 destacou o trabalho destas instituições, mostrando como voluntários e profissionais dedicados tentam devolver a dignidade a quem a perdeu. Além disso, a Câmara Municipal de Coimbra tem implementado alguns programas de apoio, como o “Plano Local de Habitação”, que visa criar soluções habitacionais para pessoas em situação de vulnerabilidade. No entanto, segundo a reportagem, estes esforços ainda são insuficientes face à dimensão do problema.

Desafios e Perspetivas Futuras
Um dos maiores desafios identificados na reportagem da RTP1 é a falta de integração entre as políticas sociais e de saúde. Muitos sem-abrigo sofrem de problemas de saúde mental e ou dependências, que requerem acompanhamento especializado. A falta de recursos e de coordenação entre instituições dificulta a resolução destes casos e cria problemas de identidade.
Para o futuro, especialistas sugerem a criação de uma rede integrada de apoio, que inclua não apenas alojamento temporário, mas também programas de reinserção social e profissional. A sensibilização da sociedade civil e o envolvimento da comunidade académica de Coimbra também devem ser apontados como caminhos promissores para combater este flagelo.
O problema maior, muitas vezes encontra-se ou está do lado de lá, naqueles que são vitimas, mas não estão com vontade de vencer, de dar a volta por cima, não querem perder esta falsa liberdade e encontrar um conjunto de soluções para si mesmo, o pouco apoio que vão tendo serve-lhes de conforto á malfada vida que levam, o mudar de vida iria ser um problema para a liberdade, devido á atividade que vou desenvolvendo neste momento num estabelecimento situado da baixa de Coimbra, local frequentado por alguns sem abrigo, vou tento uma ligação verbal e cordial com algumas dessas pessoas, vou-me apercebendo do entrave a que os mesmo se propõem a uma não mudança e novo estilo de vida, alguns têm pequenas reformas por invalidez, na casa dos 300€ mais todos os apoios, mas o vicio leva tudo e mais que fosse, alguns fazem desintoxicações, mas o regresso traz a luz tudo de novo, outros não querem mesmo ter nenhuma atividade, alguns até são bastante cultos e bem capacitados, mas o vicio estraga tudo.
É preciso repensar um novo modelo de reinserção, talvez seja possível e concretizável com maior sucesso através da participação dos interessados, não é criar um projeto para eles, mas sim, apoiá-los e levá-los a criar o seu próprio projeto, a fazer parte do projeto desde o início, perceber quais são as suas verdadeiras ambições, envolvê-los, responsabilizá-los pelo sucesso e pelo fracasso, capacitá-los através da responsabilidade pelo sucesso e pelo fracasso, não pelo facilitismo, o facilitismo não funciona nem tem funcionado, basta olhar para trás e ver que atual modelo de reinserção não funciona.

Conclusão
A crise dos sem-abrigo em Coimbra é um reflexo de problemas sociais mais amplos, que exigem respostas urgentes e coordenadas, pensadas de forma diferente á que tem vindo a ser aplicada. A recente reportagem da RTP1 trouxe à luz histórias de dor, mas também de esperança, mostrando que, com solidariedade e compromisso, é possível mudar vidas. Enquanto cidade histórica, culturalmente e intelectualmente rica, Coimbra tem a responsabilidade de cuidar dos seus cidadãos mais vulneráveis, garantindo que ninguém fique para trás, mas para isso tem de se analisar as razões especificas, verificar que tipo de serviços e identificar lacunas.

Filipe Brites António
Sociólogo

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Montagens

* As montagens da Comunicação Social arrancam no sábado (8 de junho), a partir das 15h00, na sala Manhattan;
* A nossa equipa, liderada pelo Ricardo Pinheiro, começa com as montagens no domingo, pelas 8h00;
* Carrinhas da Comunicação Social poderão ser estacionadas no parque que tem a cancela, à frente do Hotel Marriott, a partir das 15h00 de sábado;
* As portas abrem, pelas 18h00, no dia 9 de junho.

ELEITOS POR VISEU

JOÃO TILLY

BERNARDO PESSANHA

ELEITOS POR VILA REAL

MANUELA TENDER

ELEITOS POR VIANA DO CASTELO

EDUARDO TEIXEIRA

ELEITOS POR SETÚBAL

RITA MATIAS

PATRÍCIA DE CARVALHO

NUNO GABRIEL

DANIEL TEIXEIRA

ELEITOS POR SANTARÉM

PEDRO DOS SANTOS FRAZÃO

PEDRO CORREIA

LUÍSA MACEDO

ELEITOS PELO PORTO

RUI AFONSO

DIOGO PACHECO DE AMORIM

CRISTINA RODRIGUES

JOSÉ DE CARVALHO

MARCUS SANTOS

SÓNIA MONTEIRO

RAUL MELO

ELEITOS POR PORTALEGRE

HENRIQUE DE FREITAS

ELEITOS PELA MADEIRA

FRANCISCO GOMES

ELEITOS POR LEIRIA

GABRIEL MITHÁ RIBEIRO

LUÍS PAULO FERNANDES

ELEITOS PELA GUARDA

NUNO SIMÕES DE MELO

ELEITOS POR FORA DA EUROPA

MANUEL MAGNO ALVES

ELEITOS POR FARO

PEDRO PINTO

JOÃO GRAÇA

SANDRA RIBEIRO

ELEITOS POR ÉVORA

RUI CRISTINA

ELEITOS PELA EUROPA

JOSÉ DIAS FERNANDES

ELEITOS POR COIMBRA

ANTÓNIO PINTO PEREIRA

ELISEU NEVES

ELEITOS POR CASTELO BRANCO

JOÃO RIBEIRO

ELEITOS POR BRAGANÇA

JOSÉ PIRES

ELEITOS POR BRAGA

FILIPE MELO

RODRIGO TAXA

VANESSA BARATA

CARLOS BARBOSA

ELEITOS POR BEJA

DIVA RIBEIRO

ELEITOS POR AVEIRO

JORGE GALVEIAS

MARIA JOSÉ AGUIAR

ARMANDO GRAVE

ELEITOS PELOS AÇORES

ELEITOS POR LISBOA

ANDRÉ VENTURA

RUI PAULO SOUSA

MARTA SILVA

PEDRO PESSANHA

RICARDO DIAS PINTO

FELICIDADE ALCÂNTARA

BRUNO NUNES

MADALENA CORDEIRO

JOSÉ BARREIRA SOARES

Noite Eleitoral - Hotel Marriot (Sala Mediterrâneo)

A abertura ao público ocorrerá às 18h00 no dia 10 de Março.

Conteúdo em atualização.

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