A corrupção em Portugal não é apenas um problema moral ou ético, é um problema estrutural e económico, com impactos profundos na vida de cada cidadão, porque de acordo com o estudo “The Costs of Corruption Across the European Union”, o País perde anualmente cerca de 18,2 mil milhões de euros devido à corrupção, o que representa, em média, 1.820 euros por português, todos os anos, uma fatura pesada, que a maioria paga sem perceber.
Para se ter uma noção do descalabro, esse valor supera, por exemplo, a soma dos orçamentos previstos para 2025 nas áreas da Saúde (11,32 mil milhões de euros), da Educação (7,47 mil milhões), da Justiça (2 mil milhões) e da Segurança Interna (3 mil milhões), isto é, perdemos mais com a corrupção do que investimos nas bases do funcionamento do Estado.
Os números do Índice de Percepção da Corrupção (CPI) de 2024 também são reveladores, Portugal caiu para a 43ª posição entre 180 países, com uma descida de 4 pontos na pontuação e 9 lugares no ranking, o pior desempenho nacional desde 2012, dados estes que colocam Portugal entre os países da Europa Ocidental com maior retrocesso no combate à corrupção.
Esses indicadores não surgem por acaso, o país vive há décadas num ciclo de alternância entre os mesmos partidos, esquerda socialista e a outra esquerda laranjinha por fora e transvestido de rosa por dentro, com discursos distintos, mas práticas muitas vezes semelhantes no que diz respeito à transparência, responsabilização e combate à impunidade, onde o problema não está apenas nos actores políticos, mas também nas fragilidades institucionais que permitem que práticas abusivas se perpetuem.
A resposta a esta crise de confiança pode não ser conformista nem o populista, mas é a realidade para a democracia, porque devemos acreditar que só existe uma única força política, por mais vocal que seja, que conseguirá sozinha eliminar a corrupção, o Partido CHEGA, com um combate efectivo a este fenómeno, com reformas profundas, envolvendo todos os partidos, aqueles que efectivamente desejarem este problema endémico resolvido, a sociedade civil, os meios de comunicação, o poder judicial e, sobretudo, os cidadãos.
Precisamos de mecanismos mais eficazes de fiscalização, de uma justiça célere e independente, de maior transparência nos processos de contratação pública e financiamento partidário, e de uma cultura política que valorize o serviço público, e não o favorecimento pessoal.
Acima de tudo, Portugal precisa recuperar a confiança dos seus cidadãos, um País onde a corrupção não é combatida com seriedade, um País condenado à estagnação social, económica e moral.
O futuro de Portugal não pode ser hipotecado à impunidade.
A hora de agir é agora, dando uma Oportunidade ao Único Partido de Direita, Conservador e Social, que deseja Limpar Portugal, o CHEGA!
Por Mário Cavaco
(Comissão Política da Distrital de Beja – ex Oficial Superior da Força Aérea)