No âmbito da campanha para as Eleições Legislativas de 2025, os Candidatos do CHEGA pelo círculo eleitoral do Distrito de Coimbra, realizaram uma visita às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da Pampilhosa da Serra, com especial atenção ao tema das comparticipações atribuídas ao serviço de Apoio Domiciliário.
Durante o encontro, foi salientada uma realidade muitas vezes ignorada nas decisões políticas nacionais: a profunda discrepância nos custos operacionais entre os territórios do interior e os centros urbanos. Na Pampilhosa da Serra, marcada por uma baixa densidade populacional e por longas distâncias entre habitações, o Apoio Domiciliário enfrenta desafios logísticos significativamente mais exigentes do que nas cidades, bem como gastos financeiros diretos, extremamente elevados.
A deslocação entre utentes pode achegar a vários quilómetros, exigindo mais tempo, mais combustível e, inevitavelmente, mais recursos humanos para garantir um serviço digno, eficaz e condigno. Contudo, as comparticipações dos Acordos de Cooperação, mantêm-se uniformes, sem considerar este diferencial geográfico. Este desequilíbrio penaliza não só as IPSS do interior, que enfrentam maiores custos para prestar o mesmo serviço, como também os próprios utentes, que ficam vulneráveis à escassez de apoio.
O CHEGA defende a urgência de uma revisão do modelo de financiamento do Apoio Domiciliário, que contemple as especificidades territoriais e promova uma verdadeira equidade entre cidadãos, independentemente da sua localização geográfica.
“É inaceitável que o Estado trate de forma igual aquilo que é manifestamente diferente”.
Esta visita reforça o compromisso do CHEGA com a coesão territorial e com a valorização das instituições que, diariamente, asseguram cuidados essenciais aos mais vulneráveis, muitas vezes em condições de grande isolamento e com recursos limitados.