A crise energética vivida recentemente é um retrato alarmante da dependência externa em que Portugal se encontra, consequência directa de decisões políticas tomadas com base em agendas ideológicas radicais, alheias à realidade económica e estrutural do país, onde o encerramento prematuro das centrais a carvão, sem que tenham sido asseguradas alternativas reais e eficazes, demonstra como a submissão a uma minoria de influentes ambientalistas fundamentalistas colocou em risco a autonomia energética Nacional.
Tal como alertado por especialistas como o Engenheiro Mira Amaral, a ausência de um sistema robusto que assegure a estabilidade e alternância na rede elétrica compromete gravemente a resiliência do País em momentos crítico, fragilidade esta que não é acidental, mas o resultado de uma sucessão de governos socialistas, com rostos sempre iguais e vícios sempre semelhantes, que preferiram o populismo ecológico à responsabilidade técnica.
Durante anos, tanto o PS como o PSD (disfarçado de alternativa, mas cúmplice por omissão) empurraram este problema com a barriga, recusando enfrentar de forma séria a necessidade de uma estratégia energética nacional que garantisse soberania, estabilidade e proteção dos interesses dos portugueses.
É chegada a hora de romper com esta inércia, Portugal precisa de um Governo que coloque a independência nacional e a defesa intransigente do povo acima de agendas ideológicas externas e interesses partidários, um Governo que compreenda que sustentabilidade não pode ser sinónimo de submissão.
O CHEGA, com André Ventura, é hoje a única força política com a coragem de enfrentar este debate de forma frontal, devolvendo aos portugueses o controlo do seu futuro energético e nacional.
Mário Cavaco
Comissão Política da Distrital de Beja
Partido CHEGA