O presidente do Chega considerou, esta quarta-feira, que a administração da TAP incorreu numa “mentira deliberada” quando, há cerca de um ano, comunicou à CMVM que a ex-administradora Alexandra Reis tinha saído da empresa por vontade própria. André Ventura considerou que a CEO Christine Ourmières-Widener, bem como a restante equipa, “não têm nenhumas condições para continuar”.
Ventura sublinhou que, na audição parlamentar desta quarta-feira, a presidente executiva da TAP “reconheceu que foi cometida uma ilegalidade”, ainda que tenha responsabilizado os advogados. “Quando estamos à frente de uma instituição, seja quem for que nos aconselhe, somos nós que tomamos as decisões”, contrapôs o líder do Chega, classificando as declarações de Christine Ourmières-Widener como estando “entre o estupefacto e o ridículo”.
Para Ventura, a CEO da transportadora foi ao Parlamento dizer que “todos têm responsabilidade menos ela própria”. Sustentando que o comunicado à CMVM constitui um crime de falsificação de documento, o líder da extrema-direita acusou Ourmières-Widener de ter participado numa “mentira deliberada”, na qual faltou à verdade “ao país, ao regulador e, eventualmente, ao Governo”.
Fonte: Jornal de Notícias